04 - Cristianismo e salvação não se baseiam...
04 - Cristianismo e salvação não se baseiam...

Cristianismo e salvação não se baseiam no que você faz, e sim na sua fé

 

Sabemos que o ninguém é justificado pela prática da lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da lei, porque pela prática da lei ninguém será justificado. (Gálatas 2:16)

Se você não estiver fazendo nada de errado, então estará fazendo o certo, correto?  Errado!  Analise essa passagem: “Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo. Considerai isso.  (Mateus 27:24)”

Você acha que Pilatos fez o certo?  Certamente não, pois ele simplesmente fugiu de uma situação embaraçosa.  O ato de lavar as mãos foi uma atitude covarde, e é o que muitos hoje em dia fazem quando se veem em situações difíceis e não querem se envolver com a situação.  Isso parece certo, mas na verdade não é.  Veja o que Jesus disse aos fariseus: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.  (Mateus 23:27-28)”.

Há pessoas que fazem tudo certinho aos olhos humanos, mas não passam de cristãos de fachada, assim como os fariseus do tempo de Jesus.  A pratica das boas obras são muito importantes, ajudar quem precisa é essencial, mas de nada adianta se fizermos isso com a intenção de sermos considerados justos diante de Deus, pois há muitos que fazem as boas obras com a intenção de se aparecer, de querer ser melhor que o outro ou até mesmo com a intenção de serem vistos pelos outros, como faziam os fariseus do tempo de Jesus; oravam em pé nas praças e nas sinagogas para serem vistos, é isso que Jesus condena, A HIPOCRISIA.

            As pessoas do tempo de Cristo haviam aperfeiçoado uma religião baseada somente em moralidade.  O fariseu que orou em pé no templo era uma vitima da moralidade como substituto da justiça.  Ele estava tocando seu próprio tambor moral.  Recitou para Deus uma lista de atos que sentia, baseava sua segurança no fato de que não praticava o que o publicano fazia.  Era um comportamentista.

Deus não quer moralidade, a educação, a cultura, o exercício da vontade e o esforço humano, todos tem sua devida esfera de ação, mas neste caso são impotentes.  Poderão levar a um procedimento exteriormente correto, mas não podem mudar o coração.  Não podemos descartar a moralidade, precisamos compreendê-la apropriadamente.

Resumindo, ninguém é salvo por praticar boas obras, mas também ninguém vai ser salvo se ficar de braços cruzados.  Tiago é bem claro em sua carta: “Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta. (Tiago 2:26)” .

 

 

 

PARA REFLETIR:

01 – Pilatos lavou as mãos para não ser o culpado pela morte de Jesus.  Você alguma vez lavou as “mãos” diante de uma situação difícil?  Por que?

 

02 – Jesus chama os fariseus de sepulcro caiado.  Por quê?

 

03 – Como era a religião no tempo de Cristo?  Isso era correto?  Por quê?

 

04 – A fé sem obras é morta (Tiago 2, 26).  O que isso quer nos dizer?

 

05 – Uma pessoa que observa todos os mandamentos da lei de Deus já está salva?  Por quê? (leia Lucas 18, 18-25)